terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu me Permito!

Me permito ser fiel, mesmo que me machuque...
Me permito ter medo e chorar feito criança...
Me permito sair pela casa gritando como uma maluca e esperar minha mãe perguntar se estou doida...
Me permito brincar de jogo da verdade e sempre me dar mal...
Me permito comer aqueeeele pedaço de lasanha e tomar canja no outro dia...
Me permito bater o dedinho do pé todos os dias na mesa do quarto...
Me permito sorrir para um estranho na rua e ele ficar sem entender...
Me permito sambar de calcinha na frente do espelho...
Me permito andar, correr, pular,  brincar, ser moleca...
Me permito dançar na boquinha da garrafa e o creu, e ser lembrada desse fato no outro dia...
Me permito Gostar de Rock e ir no sertanejo ou pagode com minhas amigas...
Me permito encolher na cama e chorar em meu travesseiro pelo pior motivo do mundo...
Me permito ensaiar coisas pra falar e na hora não ter coragem...
Me permito ficar em silêncio quando querem que eu fale...
Me permito pensar e não dormir...
Me permito rir sozinha lembrando de algo insano que fiz...
Me permito morrer de vontade de ligar e não ligar...
Me permito entrar num bar andando e sair engatinhando...
Me permito assumir que sinto falta de alguém para assistir Faustão e rir das vídeos cassetas comigo...
Me permito chorar sem motivo algum quando estou de TPM...
Me permito dizer que tenho a melhor família do mundo, mesmo nas maiores dificuldades...
Me permito reconhecer que por mais que eu critique, eu sou igual a minha mãe...
Me permito falar que não e algo gritar por dentro que sim...
Me permito ficar olhos nos olhos por horas e não dizer nada...
Me permito dizer que estou bem e engolir o choro para não me acharem fraca...
Me permito ter meu jeito bruto...
Me permito dizer que amo, quem eu realmente amo...
Me permito fazer coisas sabendo que irei me arrepender profundamente depois...
Eu simplesmente me permito viver e ser feliz, na maneira que me permitir.


Lorena Costa

domingo, 12 de setembro de 2010

Uma Carta Filha da Puta!


Porque... Parceira é parceira... E filha da puta é filha da puta...

É interessante como uma filha da puta reconhece outra filha da puta... E mais interessante ainda é saber que aquela filha da puta, é aquela filha da puta que é tua parceira... Aquela que te acompanha em toda (em toda!) filha da putada que tu aprontas. E apesar de muitas vezes não concordar com tudo, vem o maldito lema da nossa vida: "porque parceira é parceira e filha da puta é filha da puta...

O melhor de tudo é que para duas filhas da puta serem felizes, não é preciso muito, apenas uma cerveja na mão e o mundo ao redor... Porque juntas a noite é filha da puta, apesar de sempre ter fortes emoções... No final, gargalhamos e somamos mais uma história filha da puta, para jamais ser esquecida...

Mesmo sendo duas filhas da puta, nosso lado parceiro se sobressai e vai além de tudo... É então que percebemos o quanto somos ETERNAS PARCEIRAS e SEMPRE FILHAS DA PUTA...

Te amo parceira...

Ass: uma grande filha da puta...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O vício

Amar? Você não ama ninguém!

Você ama a sensação que esse alguém causa...

É como se fosse um vicio, que quando mais se consome e mais lhe causa ânsia, tesão e dor, mais prazeroso ele fica, e mais tem a necessidade de se sentir tomado por ele, como se só aquilo lhe bastasse para viver, como se só aquilo lhe suprisse. Se sentindo bem apenas quando aquele alguém que provoca tudo isso, lhe alimenta...

E quando enfim cai em si, depois de tanto sofrimento e humilhação, por qualquer gota que seja desse veneno, vem à crise de abstinência, seu coração explode em ritmo frenético, fica fraco e inquieto, tem alterações comportamentais, insônias, pesadelos, delírios paranóides e prejuízo da concentração, memória e do julgamento. Tudo isso porque precisa ter aquilo dentro de si.

E para completar, em um simples fato ilusório que pensas estar curado desse mal, dizendo ter autocontrole, sempre, sempre tem uma recaída. O amor é uma droga como qualquer outra, e assim como o primeiro gole de um “ex-alcoólatra”, ele se sustenta em um ciclo vicioso de prazer e dor...

Esse “amor” não existe... É apenas uma explosão de pura ocitocina em suas veias e artérias, que conseqüentemente, aumenta sua freqüência cardíaca, e que faz com que você pense que o coração tem o dom de amar...

Lorena Costa